Crie autopeças com matérias-primas alternativas: 3 passos simples para aumentar a aplicação de nióbio em reforços
Retrabalhar componentes automotivos com aumento da aplicação de matérias-primas alternativas ao aço pode funcionar como um divisor de águas.
Caso você faça um bom projeto, você inova com recursos economicamente viáveis e também conquista seu consumidor.
Neste post, reuni 3 passos simples que você pode utilizar em seu projeto de pesquisa e desenvolvimento para fabricar autopeças incríveis com o nióbio.
Confira!
Carros mais leves: a tendência para o futuro
O mundo corre atrás do carro puramente elétrico. Afinal, ele torna mais fácil para você esquecer o posto de combustível e reabastecer de sua casa.
Apesar dessas vantagens legais, o pacote de baterias que o veículo transporta traz uma grande questão para a indústria automotiva: o peso.
Para esse problema não comprometer a autonomia, aplicar mais plásticos em componentes estruturais, sem prejudicar a segurança, é uma das soluções.
A engenharia resolve a segurança ao reforçá-los com fibra de carbono.
Já notou como, muitas vezes, um piloto sai ileso de um carro da Fórmula 1 após se acidentar em velocidades elevadas?
Dado que a fibra custa 20 vezes mais que o aço, veja então o que você pode fazer para projetar peças com menor teor de fibra sem sacrificar o desempenho.
Alcance resultados melhores com nanotecnologia
Não há fator que impacte mais na qualidade do seu produto que usar resinas aprimoradas em seus compósitos reforçados com fibra.
Meu segredo para utilizar resinas poliméricas contendo nanomateriais inorgânicos, como nanopartículas de óxido de nióbio, tem duas razões simples.
Óxidos cerâmicos avançados são fortes por natureza. E, em nanoescala, eles melhoram — e muito — o contato entre resina e fibra.
A explicação está na área de superfície ampla que promove a adesão química e, daí, facilita uma propagação mais homogênea das tensões num impacto.
Outra vantagem é que o nióbio é um recurso abundante e nacional.
Vamos dar uma olhada então em como você pode aplicar a nanotecnologia em seu projeto de pesquisa e desenvolvimento:
Autopeças com recursos alternativos: tire seu projeto do zero
Se você tomou a sábia decisão de aprender como utilizar a nanotecnologia do nióbio, confira agora mesmo o passo a passo para te levar do zero ao sucesso.
Passo 1: Desenvolva nanopartículas de óxido de nióbio
É importante engenheirar o recurso em nanoescala para se obter características e funções únicas.
Nesse sentido, você precisa escolher ferramentas adequadas para desenvolver seu reforço estrutural. Um conselho honesto: use técnicas químicas.
Você objetiva comercialização rápida? Elas são alternativas boas para se conseguir um controle rigoroso de características físicas, como a área de superfície.
Sendo assim, os resultados tendem a nanopartículas cerâmicas com tamanhos mais de 2.000 vezes menores que o diâmetro de um fio do seu cabelo.
Passo 2: Capriche no controle de qualidade
Antes de manipular a resina polimérica com o nanomaterial, capriche no controle de qualidade.
Para você conseguir um match entre o polímero e o óxido de nióbio, conheça as características físicas, químicas e térmicas de cada um deles.
Este ponto é tão óbvio que nem deveria estar aqui, certo? Bem, nem tanto. O que eu quero é chamar a sua atenção para fazer análises adequadas.
Busque instrumentos para ajudar a avaliar as características de cada componente da sua formulação e faça avaliações dos dados que você coletou nesse passo.
Eles vão guiar você na próxima etapa.
Passo 3: Formule resinas avançadas com os nanocristais
Uma porcentagem significativa de propriedades e desempenho do compósito é de responsabilidade das características que você observou no passo anterior.
Agora que você fez um controle de qualidade, basta incorporar o nanomaterial à resina polimérica.
Se você ainda tiver que optimizar a compatibilidade entre eles para aprimorar o desempenho do seu produto, é nesse passo que você deve adicionar, de forma estratégica, ingredientes novos.
Quais? Lembre-se que é a química da coisa toda que funciona nos bastidores.
Selecione-os com base nas informações que você obteve no passo anterior. Assim, é possível controlar o arranjo físico e as ligações entre o polímero e o reforço para atender a demanda do seu cliente.
Depois de conhecer essas dicas para projetar autopeças com matérias-primas alternativas, sugiro que você e seu time ponham a mão na massa.
A melhor forma de melhorar seus produtos é testando e ensaiando.
Curtiu esse post sobre como desenvolver componentes inovadores com o nióbio? Então continue com sua visita em meu NanoBlog, leia agora mesmo “Dicas para implementar a nanotecnologia do nióbio e inovar já baterias de carros elétricos — Parte 1” e se torne um especialista no assunto!
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Sobre o Autor: Sou Cientista de Materiais e criador do NanoBlog. Te ajudo a inovar produtos com transformação estratégica de matérias-primas em soluções para mobilidade sustentável. Criei o NanoBlog com a missão de ajudar a transformar continuamente a vida das pessoas por meio da Nanotecnologia. Eu acredito que Nanotecnologia não é somente sobre criar produtos, mas também sobre mudar a vida das pessoas. E que criar produtos sustentáveis é a melhor forma de melhorar a qualidade de vida e ambiental. Conte comigo para desenvolver produtos e estimular negócios com as Pequenas Dimensões que geram Grandes Inovações!